quinta-feira, 15 de abril de 2010

Em meu breve sonho

Serrei os olhos por um instante
E lá estava ela vindo ate mim
Seu corpo escorria a água da chuva
Que pena que foi só um sonho...
Eu meu sonho não o tive em meus braços
Em meu sonho nem se quer o toquei
Mas ao olhar em seus olhos
Por baixo dos óculos de sempre
Via que no fundo ele me amava
E eu me inflava com isso
Eu sabia que eu tinha uma chance
Mas é uma grande pena
Foi só um sonho...
Foi só mais uma ilusão
Provei mais uma vez que não sei amar
Provei mais uma vez que sofro
Desta vez menos, sim
Mas toda dor é igual pra quem sofre
E está feriu tanto quanto as outras
Pois amei sem ser amado
E sem um pingo de coragem de falar
De simplesmente dizer “eu te amo”
Mas sempre me sobra coragem
(ou seria mesmo covardia)
Pra escrever versos em desalento
Pedindo socorro ao vento
A alguém que talvez nem exista...

domingo, 11 de abril de 2010

Estou à sua espera...

Depois de inúmeros poemas em vão
Em fim descobri o que eu tanto queria
Estava dentro de mim o tempo todo
Era só alguém que me beijasse
Sem que eu sequer precisasse pedir
Era alguém que me aquecesse
Sem que seja necessário toques
E alguém que eu possa mar sem pudor
Sem medo de ofender alguém...
Amar por apenas amar
Do jeito que eu sei que sou
E amar alguém do jeito que é

Que pena...
Por mais que eu tenha quem eu ame
Ele pelo visto não me ama...
E eu fico só esperando
Esperando uma declaração
Mas no fundo eu sei
Que talvez ela nunca venha...