quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Admiração do Belo

A beleza, meus amigos, me seduz como a poucos
Ela me distrai facilmente com suas formas nobres
E os detalheis que os não amantes do belo não vêem
Eu reparo nos olhos castanhos como o mogno
E observo cada detalhe da pele da cor do trigo seco
Como que aprecia uma obra que se revela aos poucos
Por dentro de uma gora ou no levantar de uma blusa

Pele que junto a si revela um corpo desconhecido
Que ínsita e inspira jovens desbravadores apaixonados

E ao mesmo tempo os guia pra perdição...



Eu degusto os olhares como doces vinhos antigos
Os admiro por sua sutileza de sentimentos belos
Desde o sono até a confusão, do amor ao medo
Eu gosto de ouvir a voz, mesmo que rara
Mas também gosto da beleza do silencio imóvel
Dos segundos que antecedem um longo beijo
Aprecio belos lábios que parecem desenhados
Por alguém que tinha certeza do que estava fazendo
Quando os vejo falando, imagino isto lentamente
Como se cantassem, sussurrassem, seduzissem...
E seduzem...

Ver tanta beleza em um garoto é o que me faz louco
Ver tanta beleza em muitos poderia me matar ao certo
Beleza intangível para os mortais despertos
Mas tão tocada nos sonhos...